As pautas climáticas têm influenciado muitas ideias sobre "meio ambiente", dentre as quais a Amazônia é o centro. O que nos permite um espaço oportuno para tratar deste mote, inclusive proposto para se pensar, por nós daqui de dentro destas tantas Amazônias; assim, partindo do pressuposto de que se meu meio, é o meio ambiente, qual é o meu meio? O que existe nele? O que me faz permanecer? 

Onde a partir do princípio da "Composição" formamos 07 galerias visuais instaladas pelas ruas de Porto Velho, a fim de buscar o reconhecimento, em camadas, das possíveis e potentes formas de se pensar o meio ambiente, desvendando o que se pensa do lado de fora destas muitas Amazônias, uma vez que essas regiões "têm sido transformadas num dos principais meios/ambientes de disputa ideológica; revestida pela ideia de reserva; com o mundo todo de olho em seus recursos; comprimindo ainda mais a história, a presença e a diversidade dos povos originários, além de todo um legado construído a partir dos encontros com os fluxos e refluxos de matrizes negras". Eis, então, uma pergunta-chave para a nossa reflexão: Como ressignificar as formas estigmatizadas de se pensar o nosso meio/ambiente, visibilizando e dignificando o que existe de fundamental nele? 

Desta motivação, a partir do dia 08 de Março iniciaremos a nossa “Agenda Visual do Meio Ambiente” construídas em comunidade por mais de cem compositores de todo o Brasil e outros lugares pelo mundo.